Seis bandas brilham na abertura do Rock Goitacá 2025 no Jardim do Liceu

O governador do Amapá, Clécio Luís, celebrou nesta segunda-feira, dia 20, o anúncio da concessão da licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que autoriza a Petrobras a perfurar poços para pesquisa exploratória no bloco FZA-M-59, na bacia sedimentar da Foz do Amazonas, parte da Margem Equatorial. A autorização é crucial para iniciar as investigações sobre o potencial energético da região, que possui reservas estimadas em até 16 bilhões de barris de petróleo, podendo produzir 1,1 milhão de barris por dia. O governador destacou a importância do acontecimento, que pode mudar o cenário econômico do Amapá e da Amazônia.
A notícia que tanto esperávamos chegou! O Ibama liberou a licença para a Petrobras iniciar a fase de pesquisas na Margem Equatorial. É um passo histórico rumo ao conhecimento sobre o potencial energético do Amapá e ao desenvolvimento da Amazônia!, Clécio Luís, governador do Amapá.
A Margem Equatorial é considerada uma das áreas mais promissoras do Brasil para extração de petróleo, estendendo-se do rio Oiapoque até o litoral do Rio Grande do Norte. O governo federal descreve a região como o “novo Pré-Sal da Amazônia”, destacando sua importância estratégica em termos de recursos energéticos. A exploração da área pode provocar um aumento no PIB do Amapá de até 61,2% e criar cerca de 54 mil empregos diretos e indiretos.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a relevância da pesquisa na Margem Equatorial, que, segundo ele, “representa o futuro da nossa soberania energética”. Ele enfatizou que a exploração deve ser feita de forma responsável, dentro dos padrões ambientais mais rigorosos.
Fizemos uma defesa firme e técnica que a exploração seja feita de forma responsável ambientalmente, dentre os mais altos padrões internacionais, e com benefícios concretos para brasileiras e brasileiros. O nosso petróleo é um dos mais sustentáveis do mundo, com uma das menores pegadas de carbono, Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia.
Entretanto, a licença para exploração divide opiniões. Ambientalistas e cientistas expressaram críticas ao aval do Ibama, enquanto grupos ligados ao setor petrolífero comemoram a autorização, ressaltando seu potencial para promover o desenvolvimento econômico do país. A polêmica se intensifica com a proximidade da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), programada para o próximo mês em Belém, onde a Amazônia é considerada uma área crítica para a preservação ambiental.