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A Polícia Federal prendeu suspeitos de envolvimento num ataque hacker que tinha como alvo o sistema financeiro nacional. As ações fraudulentas afetaram pelo menos seis instituições financeiras, através de uso indevido de credenciais de acesso. Um dos presos é funcionário da empresa de tecnologia C&M Software, que confessou ter vendido suas credenciais de acesso por valores que totalizavam cerca de R$ 15 mil.
O esquema envolvia criminosos que usavam credenciais verdadeiras para burlar a segurança dos sistemas bancários. O suspeito preso admitiu manter contato com os invasores apenas por telefone, quase sempre trocando de aparelho a cada quinze dias para dificultar rastreamento. O ataque causou instabilidade nos sistemas e levantou questionamentos sobre falhas nas medidas de segurança de empresas parceiras do setor financeiro.
Após as prisões e denúncia formal de instituição cliente da C&M Software, autoridades federais e estaduais passaram a investigar detalhadamente os desdobramentos. O Ministério Público também participou dos procedimentos. Houve suspensão dos acessos concedidos pela empresa às infraestruturas operadas pela tecnologia afetada, como medida cautelar adotada pelas autoridades reguladoras.
Embora o valor exato dos prejuízos total ainda não tenha sido confirmado de forma pública, estimativas preliminares apontam para cifras elevadas, com possíveis envolvimentos de movimentações fraudulentas em grande escala. O caso evidencia a complexidade dos crimes cibernéticos, especialmente quando envolve entidades financeiras e empresas prestadoras de serviços de infraestrutura digital.
Implicações legais e de segurança
Essa ação mostra que vender credenciais de acesso, mesmo por valores considerados modestos, pode resultar em implicações criminais graves. A investigação reforça a necessidade de protocolos rigorosos de segurança digital em empresas que lidam com sistemas financeiros, e alerta para a importância da cooperação entre órgãos de segurança, reguladores e empresas privadas.






