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Foi celebrada na última quinta-feira (06), no anfiteatro do Theatro Municipal do Rio, a missa de sétimo dia dos quatro policiais mortos na Operação Contenção, ocorrida no dia 28 de outubro, nos complexos da Penha e do Alemão. Os policiais que perderam a vida na operação foram o inspetor Marcus Vinicius de Carvalho, chefe de investigação da delegacia de Mesquita; o policial civil Rodrigo Veloso Cabral, que havia sido nomeado há apenas 20 dias e atuava na delegacia da Pavuna; o militar do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos; e o sargento do Bope, Cleiton Serafim Gonçalves, de 37 anos. A missa contou com a presença de familiares, colegas dos policiais e autoridades militares, além do governador Cláudio Castro.
A esposa do sargento Cleiton, Graziele de Souza Serafim, compartilhou que seu marido sempre teve o desejo de ingressar no Bope, após ter atuado como padeiro e na Guarda Municipal de Volta Redonda.
“Ele morreu naquilo que ele acreditava. Ele deu a vida mesmo. Ele era o coração da nossa família. Eu tento me agarrar nesse pensamento, que eu sei que ele não estava lá obrigado, mas sim por vocação”, Graziele de Souza Serafim, esposa do sargento Cleiton.
O governador Cláudio Castro homenageou os policiais, chamando-os de “heróis”.
“Temos uma missão. O movimento só começou. Não haverá retrocesso. Não haverá medo. E esse medo será transformado em coragem”, Cláudio Castro, governador do estado.
O secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, destacou que a operação não tinha como objetivo “buscar mortes”, e que a polícia não irá “esmorecer” nem “recuar” no combate às facções criminosas.
O secretário de Segurança Pública do Rio, Victor dos Santos, enfatizou que “nenhuma morte será em vão” em respeito aos policiais.
A Operação Contenção resultou na morte de 121 pessoas, quatro delas policiais, e é considerada a maior ação policial do estado nos últimos 15 anos e a mais letal da história do Brasil.
