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O governo anunciou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentará um novo modelo de crédito imobiliário nesta sexta-feira, dia 10, em São Paulo. A iniciativa visa aumentar o valor máximo de financiamento dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) de R$ 1,5 milhão para até R$ 2,25 milhões, uma atualização solicitada pelo setor da construção civil que não ocorre desde 2018.
Esta alteração, que poderá injetar entre R$ 20 bilhões a R$ 37,5 bilhões na economia, é parte de esforços para revitalizar o mercado imobiliário em um período pré-eleitoral. O novo modelo, desenvolvido pelo Banco Central, Ministério das Cidades e Ministério da Fazenda, mudará a lógica de direcionamento dos recursos da poupança para o crédito habitacional.
Modelo de Crédito Habitacional
A proposta consiste em que para cada real de financiamento habitacional, o banco liberaria acesso a um montante equivalente de recursos da poupança para uso livre por um período de cinco anos. Após esse tempo, seria necessário conceder novo crédito para renovar a permissão de uso. A mudança deve facilitar a oferta de financiamento imobiliário com juros mais baixos, incentivando os bancos a utilizarem seus ganhos em operações mais rentáveis para baixar as taxas de juros do crédito habitacional.
Atualmente, aproximadamente 65% dos recursos da caderneta de poupança são destinados ao crédito imobiliário. Com a nova regulamentação, durante um período de teste até o final de 2026, cinco pontos percentuais do depósito compulsório poderão ser utilizados conforme essa nova sistemática. Isso significa que os bancos que oferecerem crédito imobiliário poderão acessar uma quantidade equivalente de recursos da poupança para usos diversos, reduzindo sua obrigação compulsória de 20% para 15%.
No entanto, a liberação de recursos visa equilibrar o mercado sem agravar a inflação, que é uma preocupação do Banco Central, especialmente diante de uma taxa Selic mantida em 15% ao ano. A expectativa é que, com a nova medida, a exigibilidade de aplicação dos bancos em crédito imobiliário possa aumentar significativamente nos próximos dois anos, refletindo um aumento no volume de recursos disponíveis para financiamento da casa própria.